Brasil oferece ambiente propício para empresas apostarem em inovação

Apostar em inovação para dar um novo desenho na economia. Essa é uma das conclusões de debate sobre as mudanças disruptivas e os impactos no setor produtivo promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) durante o Fórum de Investimentos Brasil 2018, em São Paulo. Esta disrupção, ou nova economia, vem remodelando negócios que vão de serviços a mobilidade, trazendo oportunidades de negócios e descobrindo talentos.

Ronaldo Camargo, diretor Financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), contou que, diante desse novo cenário mundial, a empresa teve de se reinventar para poder direcionar o financiamento de recursos para inovação e pesquisa. Para isso, assinou convênio com 18 bancos de desenvolvimento e conta hoje com R$ 1,2 bilhão de recursos voltados para startups e pequenas empresas voltadas, também, à tecnologia. “Investimos R$ 100 milhões a fundo perdido em quatro anos, com o aval do BID. Até agora, desse investimento, já nasceram dois editas de empresas nas quais entraremos como sócios”, disse Camargo. Ele acredita ainda que até junho ou julho a Finep fará novos chamamentos a startups com a participação do BID.

Brasil oferece ambiente propício para empresas apostarem em inovação

Especialistas e estudiosos avaliam que a receita gerada sobre essa nova economia alcance US$ 350 bilhões em 2025. Diante desse cenário, dizem esses especialistas, a chance para as empresas que desejam crescer é abraçar ou sucumbir à disrupção. É dessa aposta que nasceram empresas como a 99 e a In Loco, no Brasil. “Depois de passar por uma das maiores crises de sua história, o Brasil precisa criar um ambiente propício para empresas que apostam na inovação e no empreendedorismo, e não pode permitir que talentos fujam do País para outros países”, disse Marcia Ogawa Matsubayashi, líder de Tecnologia, Mídias e Indústria de Telecom da Deloitte.

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