Empresários e Governo debatem perspectivas econômicas para o País

Possibilitar que empreendedores invistam no Brasil e gerem oportunidades. Assim, o Presidente Michel Temer abriu o Fórum de Investimentos Brasil 2018 – evento que reúne empresários nacionais e internacionais em São Paulo para dois dias de debates, palestras e reuniões de negócios. O evento é uma realização do Governo brasileiro, por meio do Ministério do Planejamento, das Relações Exteriores e da Apex, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Em sua fala, na manhã desta terça-feira (29), o Presidente reforçou a necessidade de reformas e os esforços para que as medidas econômicas propiciem um ambiente propício aos investimentos. A nova lei do pré-sal, a revisão de marcos regulatórios, a desburocratização dos processos de gestão e a retomada dos empregos foram apontados por Michel Temer como fundamentais para o País do futuro: “investir no Brasil, é ganhar”.

Já no primeiro painel do Fórum, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, apresentou alguns indicadores que apontam a recuperação econômica - redução da inflação, do juros - e ações que devem garantir crescimento de longo prazo: “ainda há muito a ser feito, precisamos simplificar nossos tributos, rever a administração pública, por exemplo, mas saímos de um cenário de crise e iremos crescer mais este ano do que no ano passado, e isso é algo que deve ser considerado”.

Sobre os investimentos previstos, Colnago citou o potencial de recursos do pré-sal; a consolidação do mercado do petróleo – com a cessão e partilha de áreas concedidas; e a possível exploração comercial das regiões de fronteiras, com a atração de empresas. “O crescimento é sólido e não estamos indo além da nossa capacidade produtiva, por isso podemos crescer de maneira sustentável”.

A digitalização de serviços também debatida no primeiro painel. “Até o final do ano, cerca de 500 serviços públicos serão transformados e, com isso, o cidadão não precisará ir presencialmente ao governo para acessar algo de que precisa. É uma revolução silenciosa, já que reduz custos de deslocamento, amplia a transparência e a governabilidade das políticas públicas. No MP, temos uma experiência bem especial que irá garantir que a empresa que queira vender para o governo não precise mais fazer um cadastro presencial. Tudo será digitalizado até agosto”, finalizou o Ministro.

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